Sob o lema: “Artes e Cultura e Património da Humanidade, Alavanca Para a Construção da África que Queremos”, o Vice-Ministro da Cultura e Turismo Fredson Bacar, em representação do Governo de Moçambique, dirigiu ontem, dia 25 de Maio, as cerimónias centrais do Dia de África que coincidiram com o encerramento da semana comemorativa alusiva a efeméride em Moçambique.
Intervindo na ocasião, o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, frisou que “o lema das celebrações do Dia de África, levam-nos a reflectir sobre a verdadeira África que queremos e a necessidade de se valorizar o vasto património que o continente possui, as obras arquitetónicas e sociais que marcam várias gerações universais, despertando o orgulho de África como berço da humanidade.
Na sequência, o Director dos Serviços de Assuntos Sociais, Artur Dombo em representação da Secretária de Estado da Cidade de Maputo, referiu que ao celebrar o Dia de Africa sob o lema “Artes e Cultura e Património da Humanidade, Alavanca Para a Construção da África que Queremos” é uma forma de reconhecimento de que toda a construção de África, presente e futuro, deve estar sempre assente no contexto do reconhecimento incondicional da identidade dos africanos está intrinsecamente ligado as artes e cultura, pois estas são o elemento abnegador dos povos africanos razão pela qual este rico e diversificado património representa um triunfo especial para a promoção do continente na arena global visando o desenvolvimento sustentável de África.
Por sua vez, Fredson Bacar, na sua intervenção, enalteceu o papel dos fazedores das artes e culturas pela entrega abnegada na preservação dos mais emblemáticos valores da cultura moçambicana, desde a dança, música, artes plásticas, artesanato, audiovisual e cinema. “Hoje celebramos o ponto mais alto das festividades do Dia de África cujas actividades tiveram início a 18 de Maio, aquando do lançamento da semana de África. Tivemos uma semana de verdadeira divulgação da nossa cultura. Uma semana rica em que, como moçambicanos e africanos, comemoramos a nossa diversidade corporizada no nosso rico e diversificado património cultural material e imaterial. A semana africana foi de festa, de reflexão e debates sobre o papel das artes e cultura na construção de uma África mais justa, inclusiva e solidária. Não temos dúvidas que a África que queremos passa pela crescente valorização da Cultura, pela consciência do caminho que devemos percorrer para que, efectivamente, as artes e cultura façam parte da equação para a promoção do desenvolvimento sustentável e que sejam efectivamente catalisadores do desenvolvimento da nossa África.”
O evento decorreu no Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane com declamação de poesia pelo Obede Lobadias e o auge das celebrações foi o espectáculo memorável da Companhia Nacional de Canto e Dança (CNDC), acompanhada pelos grupos de Timbila Tatho, Timbila do Conselho Municipal da Cidade da Cidade de Maputo e João Cossa. O espectáculo com duração de 58 minutos correspondente ao 58º Aniversário da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), sob a direcção da Perola Jaime, contou com a presença de diversas individualidades, com destaque para o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Secretário de Estado de Desportos, Representante da Secretária de Estado da Cidade de Maputo e Membros do Corpo Diplomático Acreditado em Moçambique.